O Partido Humanitário de Moçambique, (PAHUMO) nova força política da oposição no pais vai, a partir desta semana, promover encontros com vários sensibilidades sociais, com o propósito de colher opiniões sobre os vários problemas do pais que sirvam de base para o seu programa de governação, a partir das eleições autárquicas do próximo ano.
Segundo José Henrique Lopes, secretário-geral do partido, durante cerca de duas semanas, o PAHUMO devera se reunir, em separado, com os jornalistas, líderes religiosos, académicos, membros do governo, vendedores informais, empresários, incluindo desemprego com os quais pretende obter sugestões de uma governação democrática e participativa.
Nesses encontros, disse Henriques Lopes, serão abordados vários assuntos, com destaque para o desemprego que afecta maior parte dos jovens moçambicanos, as alegadas assimetrias regionais, a criminalidade, a partidarização do Estado, entre outros temas.
De acordo com aquele político, as jornadas de diálogo social para cultura de identidade patriótica e cidadania estão plasmadas no artigo 75 da Constituição da República, (numero 2, alínea c e d) que se refere da necessidade de os partidos políticos contribuem para a formação da opinião pública, em particular sobre as grandes questões nacionais, e do reforço do espírito patriótico dos cidadãos e a consolidação moçambicana.
Constituído em 5 de Junho de 2010, o Partido Humanitário de Moçambique celebra na próxima semana dois anos de existência com atenções viradas para as eleições autárquicas de 2013 depois da derrota nas intercalares de 7 de Dezembro, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, norte do país.
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