O presidente do partido Renamo acusou a direcção do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de “incúria” que terá “repercursões negativas no curso normal do recenseamento eleitoral”.
Ossufo Momade disse a jornalistas que embora o STAE tenha constatado, durante o recenseamento piloto que realizou em 2018 que “o grande contrangimento eram as fontes de energia, nada fez para alterar a situação”.
“Hoje que estamos a falar convosco, as três empresas escolhidas pelo STAE para fornecer Kits para os painéis solares, do FUNAE, ainda não honraram com os compromissos. O que deve ser responsabilidade da direcção do STAE, que fez vista grossa a adjudicação dos concursos de fornecimento de kits a três empresas, não obstante protestos de parte de vogais da CNE”, afirmou Momade por teleconferência nesta terça-feira (16).
De acordo com o presidente da Renamo “devido a má fé da direcção do STAE os mobiles estão sem painéis solares, cabos ou inversores o que dificulta o arranque do recenseamento eleitoral em condições óptimas. Queremos aqui e agora exigir a responsabilização do STAE por esta atitude que tem repercussões negativas no decurso normal do recenseamento eleitoral, fase importante para a definição de mandatos”.
O porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, Cláudio Langa, confirmou ao @Verdade que efectivamente regista-se “um ligeiro atraso no fornecimento dos conectores” dos painéis solares para 3 mil mobiles de registo de eleitores, “mas as províncias tinham equipamentos do ano passado que estão a usar”.
Mas Cláudio Langa esclareceu que “Essa adjudicação foi feira pela CNE por deliberação, não pelo STAE, por via de uma deliberação por consenso, portanto é uma pura mentir dizer que os vogais estiveram contra”.
via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2DjHJIG
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