Uma unidade de processamento e armazenamento de produtos agrícolas está para ser construída no distrito de Chókwè, província de Gaza, através de financiamento em forma de crédito pelo ExIm Bank da China, no valor de 60 milhões de dólares americanos.
Para o efeito, o Governo moçambicano reunido na sua vigésima Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, que teve lugar na última terça-feira, anteontem, ratificou o acordo celebrado com aquela instituição financeira chinesa no dia 12 de Julho último, na China, visando a viabilização do desembolso do referido valor.
Pretende-se com este complexo de larga escala, segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, fazer-se o aproveitamento integral da produção de modo a evitar-se a rotura de stock dos produtores de Chókwè bem como a deterioração da mesma por falta de conservação ou de mercado para sua comercialização.
"O Governo pretende com esta unidade encorajar os produtores de Chókwè e de outras zonas circunvizinhas de modo a aumentarem a sua produtividade. Em caso de a sua produção ser superior à procura, os seus produtos não irão ficar deteriorados, dado que passarão a ter um meio de conservação, o que não tem acontecido neste momento em que muitos produtores perdem a sua produção por falta de um local para processamento e armazenamento", sublinhou Alberto Nkutumula.
As obras vão arrancar ainda este ano e deverão estar concluídas no prazo de um ano.
Refira-se que o distrito de Chókwè já foi considerado em tempos como celeiro de Gaza, devido ao seu elevado potencial agrícola com destaque para a produção de arroz, milho, tomate e batata reno.
Presentemente grande parte da produção do Chókwe não consegue chegar ao mercado a preços concorrenciais que os tornem comercialmente vantajosos em relação a produtos importados da vizinha África do Sul.
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