A Autoridade Tributária (AT) entregou, ontem, 11 casas a igual número de famílias de Ressano Garcia, província de Maputo, reassentadas no âmbito da construção da fronteira de Paragem Única. Foi igualmente entregue à população um centro de saúde e um posto policial.
Foi na presença de membros do governo local, líderes tradicionais, funcionários da Autoridade Tributária, entre outros, que o ministro das Finanças, Manuel Chang, fez a entrega formal das chaves de uma das primeiras 11 casas, que passam para as famílias retiradas do local onde está a ser erguida a fronteira de Paragem Única Libombo-Ressano Garcia.
Trata-se de parte das 51 residências do Tipo 2 a 5, todas com casas de banho, cozinha e varandas construídas num espaço de 15 hectares, a quatro quilómetros da fronteira.
O aluguer das casas para as famílias, cujas residências foram demolidas, custava aos cofres do Estado 200 mil meticais por mês, ou seja, 2.4 milhões de meticais anualmente.
"O critério usado para a escolha destas famílias é o custo do aluguer que estamos a pagar para elas, já que chegamos a gastar mensalmente 200 mil meticais só de aluguer de casas", explicou Rosário Fernandes, presidente da AT.
Não é sempre que se arranca elogios de Alice Mabota, mas a qualidade das obras e outras infra-estruturas entregues à população convenceu a presidente da Liga dos Direitos Humanos, que não poupou elogios ao Governo.
A Autoridade Tributária garantiu aos populares que as restantes 40 famílias vão receber as suas casas ainda este ano.
Refira-se que o projecto de reassentamento, implantado num espaço de 15 hectares, está orçado em 95 milhões de meticais e inclui ainda a construção de muros de vedação, colocação de iluminação pública, expansão da rede de água, construção de uma escola primária, um centro comercial e transporte para facilitar a circulação dos residentes.
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