Cerca de 500 projectos de investimento, avaliados em mais de seis biliões de dólares norte-americanos foram aprovados nos últimos dois anos em Moçambique.
O Centro de Promoção de Investimentos (CPI) estima que nos últimos seis anos, o investimento aprovado no país atingiu os 20 biliões de dólares. Os sectores de agricultura e agro-indústria, recursos minerais, energia, transportes e comunicações, pescas e aquacultura, construção civil e turismo figuram na lista das preferências dos investidores que escolhem o território nacional.
Lourenço Sambo, director-geral do CPI indicou que o investimento em diversas áreas empresariais no país tende a aumentar, ano após ano, como resultado da intensificação dos programas de promoção feitos pelas autoridades.
Sambo prevê que a procura por oportunidades de negócio em Moçambique possa ser maior nos próximos anos estimulado pela estabilidade política e macroeconómica aliada a factores atractivos que o país apresenta.
Conforme explicou, Moçambique é um país estável não existindo, por isso, qualquer risco para o investimento privado. Basta dizer que, de acordo com o Índice Global de Paz, Moçambique ocupa a terceira posição a nível de África e o 47º a nível mundial.
"Com vista a dar mais conforto aos investidores, somos signatários de acordos de protecção de investimento e acordos com vista a evitar a dupla tributação e evasão fiscal, com muitos países do mundo, incluindo Portugal", disse Sambo.
Tendo como meta a captação de maior número de investimento, o CPI tem estado a trabalhar em estreita colaboração com as missões diplomáticas especialmente quando o investidor pretende obter informação preliminar sobre Moçambique e como investir no país.
Com efeito, o CPI está actualmente a consolidar a sua presença em todas as províncias de Moçambique e a abrir delegações no estrangeiro.
Actualmente, o centro está implantado, além da cidade de Maputo, onde se localiza a sede, nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia, Tete e Nampula.
"Brevemente estaremos nas restantes províncias. Em termos de delegações no estrangeiro pretendemos abrir a curto prazo delegações na República da África do Sul, Brasil e China", garantiu o director.
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