Aumentou de duas para quatro o número de armas de fogo supostamente encontradas na residência onde Valentina Guebuza vivia com o seu esposo Zófimo Muiuane, o que, para além do homicídio, agrava a acusação de porte ilegal de armas contra o viúvo.
Zófimo Muiuane é, segundo à Polícia, o proprietário dos mesmos instrumentos bélicos achados na sua casa, na Avenida Julius Nyerere, uma das zonas nobres da cidade de Maputo, e não dispõe de licença de porte.
Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse a jornalistas, esta terça-feira (20), que, na semana finda, foram apreendidas seis armas de fogo, quatro das quais na habitação do casal que Valentina Guebuza e Zófimo Muiuane.
Valentina Guebuza foi assassinada com recurso a uma pistola, da qual foram disparados quatro tiros, pelo próprio marido, na noite de 14 de Dezembro em curso. As razões são publicamente desconhecidas.
De acordo com Inácio Dina, das quatro armas apreendidas, constam “uma pistola, duas carabinas e uma arma do tipo shotgun”. As diligências prosseguem no sentido de se esclarecer a “proveniência e legalidade” das mesmas. O processo contra Zófimo Muiuane, cujo cunhado Mussumbuluko Guebuza importou uma considerável quantidade de armas num processo em que também estão envolvidos o director-geral do SISE, Gregório Leão, o então ministro do Interior, Alberto Mondlane, e ex-ministro da Defesa, Filipe Jacinto Nyusi, está sob a alçada do Ministério Público.
Numa outra operação, a PRM recuperou duas armas de fogo nas províncias de Gaza e Inhambane. Segundo o porta-voz do Comando-Geral, uma das armas, do tipo caçadeira, era usada na caça furtiva e a outra servia para o cometimento de assaltos por presumíveis meliantes.
Foram também aprendidas “45 munições, 68 viaturas, 16 cabeças de gado 27 motorizadas e 11 motociclos”, vulgo txopelas, entre outros bens.
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