O vice-ministro do Interior diz que já foram indiciadas, até agora, 22 pessoas suspeitas de estarem envolvidas nos sequestros de alguns membros da Comunidade Mahometana, residentes na capital do país. José Mandra garantiu que, deste número, algumas pessoas já estão detidas, enquanto as outras respondem a diversos processos em liberdade. Contudo, o governante não revelou se deste grupo existem cidadãos pertencentes à Comunidade Mahometana, limitando-se, apenas, a revelar o número de envolvidos. Na sua intervenção, Mandra assumiu, igualmente, que dados oficiais indicam que foram até este momento nove os cidadãos de origem asiática sequestrados em diversas circunstâncias na cidade de Maputo. Todavia, escusou-se a revelar mais detalhes, alegando que o caso ainda se encontra em fase de investigação, tanto a nível da Polícia de Investigação Criminal, quanto dos serviços de informação da PRM.
Crime organizado
O vice-ministro do Interior reconhece que o "modus operandi" dos sequestradores é uma clara acção de que se pode tratar de crime organizado e, sobretudo, transfronteiriço. "Temos que assumir que os autores dos raptos na cidade de Maputo usam técnicas sofisticadas e a todo o custo baralham as acções da polícia. Em todo caso, nós estamos atentos e prontos a dar a devida resposta neste tipo de crime que nos preocupa bastante. É preciso perceber que os criminosos agem numa rede bastante complexa".
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