Foi com barulho que os nativos do Bairro Tchumene II, no Município da Matola, vieram em defesa do jovem Luís Moiane, suposto proprietário de um espaço herdado da mãe e hoje em disputa.
Segundo relatos dos nativos a maior parte dos residentes do bairro foi transferida do Tchumene I, do outro lado da estrada, para dar lugar à construção de mansões.
E o litígio começa, segundo Moiane, depois da morte da mãe, em 2009, quando apareceu uma senhora intitulando-se proprietária do terreno.
No início do ano, a senhora começou a construir o muro sob protecção da polícia, fortemente armada.
Antes da construção do muro, em finais do ano passado, foi demolida a casa de Luís Moiane, depois de agredirem a esposa que estava grávida de 8 meses. Segundo relatos dos visados
Terminado o muro, a suposta proprietário foi impedida pelos nativos de erguer a casa. Para estes, antes de começar a construir deve-se esclarecer o caso.
"Tenho a dizer que o terreno é deste jovem Moiane. Desde que o conhecemos que este lugar é a casa dele. Tiraram-lhe de Tchumene e trouxeram-no para aqui"
"Mandámos a senhora parar a construção, porque este rapaz foi colocado neste local ao mesmo tempo que todos nós. Agora querem-no colocar onde? estamos contra esta medida. Antes de o retirarem, retiram-nos todos nós!"
"Não queremos saber dessa senhora que quer erguer a casa aqui. Era vizinha lá no Tchumene I donde nos tiraram? Todos os que saímos do Tchumene I nos conhecemos!"
A viver quase ao relento, no que mais parece uma trincheira improvisada com blocos e sem as mínimas condições de habitabilidade, a família Moiane, onde se incluem dois filhos de 3 e 5 anos de idade, pede que a justiça seja feita.
Segundo Luís Moiane, a mãe e todos outros residentes são nativos do Tchumene I, localizado do outro lado da estrada, donde foram transferidos para este local para dar lugar à construção de mansões.
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